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sexta-feira, 13 de maio de 2011

A tortura da Alma

Nada que eu digo tem sentido;
Quando suporto não faço nada;
Tudo que penso me torna um perigo;
Quando não consigo segurar extravasa;

Nada que eu faço me gera abrigo;
Hoje não me visto com roupas ou casa;
Tudo que desfaço me traz um castigo;
Melhor abandonar e deixar a minha cova rasa;

Nesses momentos o que é melhor?
Partir pra guerra ou fingir de morto?
Bancar a vitima ou assumir ser o causador?
Perguntas só me geram mais desconforto;

Eu quero mesmo é saber de onde vem a dor;
No momento serei apenas mais um semimorto;
A beira de me tornar mais um ser inferior;
Acredito no sentimento talvez o único reconforto;

Quando o fim está próximo e nada se faz;
Quando o sol fecha as portas como Alcatraz
Quando o rosto do torturador nunca se traz
Quando o mais perto da luz é estar em paz;

Tudo falta quando se precisa;
Na inconformidade da vida;
Por menos não falta a mão amiga;
Por tanto a vontade se torna atrevida;

Em meio as lágrima solto a verdade;
Sem traição vejo apenas calamidade;
A dor afasta de mim a humanidade;
O carrasco me apresenta sua agilidade;

Quando tudo passar guarda meus restos;
Terei ainda sobras de lamentações e desprezo;
Quando fechar a porta limpe o meu manifesto;
Não deixarei lembranças da morte de um indefeso.

Waguinho Alencar.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Trocaram o Sul pelo Norte? (Melô do Perseguido)

Eu nunca fui assim;
Pensava primeiro em mim;
Pra que deixa quem ama partir?
Pra que torna difícil assim?

Quando cai na real era tarde,
O aviso sempre chega como alarde;
Como uma subtração covarde;
Ferido, como toda ferida arde;

No dia o céu não foi azul;
Nem o sol foi amarelo;
Norteei-me pelo sul;
Mesmo sem acha nenhum elo;

Quando o esperto ficou pobre?
O rico ficou mais burro?
O malandro se achou nobre;
Com ordens trocadas não manipulo.

Waguinho Alencar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Julgou Agora Pagou

Nasce em você, e vem me falar;
Faz tudo errado e ainda vem chorar;
Sai pra lá, fica de canto e me deixa passar;
Audite sua consciência depois venha conversar;

Conjugo o seu verbo;
Usando o meu tempo;
Não esconda o seu exacerbo;
Defina pra mim o seu passatempo;

Da vida dos outro você sabe falar;
E nem da sua própria sabe cuidar;
Acorda! Toma cuidado para atravessar;
Até em viela tem véio querendo te atropelar;

Tá marcado rapá, já era, se liga na conduta;
Não tem mais nenhuma desculpa substituta;
Vai arcar com a responsa e assinar sua culpa;
Acabou o tempo, o juiz martelou sua permuta!

Waguinho Alencar.

Razões pra Continuar

Estive no fim e voltei pro inicio;
Mil paradas sem nunca parar;
Dediquei a alma em sacrifício;
Alcancei o céu, o fiz meu lar;

Quando apreciei o mal, pensei bem;
Figuras importantes e personalidades;
Como um barco a deriva fiquei a quem,
Dará algo por mim? Entenderá a complexidade?

 Lembrei de quem nunca esqueci,
A força do pai que adormeci;
Quase sem suspirar, amoleci;
Com muita motivação, me enchi;

As pontas da estrela de Judá;
Fazem-me lembrar
O porquê eu nunca posso parar
De lutar, rimar, falar e cantar.

Agora se quiser me derrubar,
É trabalho dobrado posso confirmar;
A luz que há em mim não irá se apagar;
Essa certeza eu posso levar;

Honra a mim não, só ao Senhor;
Meu Deus no céu e na terra redentor;
Mesmo com lutas é meu confortador;
Aguardo em ti a confirmação de vencedor;

Revestido e protegido até posso cair;
Ainda sou humano, não sou mais de fugir;
A guerra apenas começou, sei pra onde ir;
Ainda se quiser pode me seguir.

Waguinho Alencar.
 

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