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domingo, 24 de novembro de 2013

Contundente


Espere para ver,
Será tarde o saber,
Deu tempo escrever?
Aonde está o seu entender?

Tal a flecha, como a lança,
Contundente sempre alcança,
O alvo se move, sempre alcança,
O choro e o pranto da lança,

Como arte morre a dança,
O coração pinta com cores,
Cores sem esperança,
Os danos nos movem as dores;

Se não perfura, machuca, amassa,
A desgraça, não some na fumaça,
O fogo, desespero, transpassa,
A dor que sinto, não nos mordaça;

Então junto com o meus levanto,
Proteja os seus, pois eu alcanço,
Não quero vingança sobre meu manto;
Busco a rendição, colhendo o que planto;

Uso o sofrimento, a dor ao meu favor,
Senti direto no peito, sem mediador,
Sempre foi o meu consolador,
Me derramar ao chão, se me opor;  

Sempre contundente,
Somente quem não se entrega,
Não sente,
Só não entrego a minha mente;

Minha alma sente,
Meu povo sente,
Meus semelhantes sentem,
Você sente.

Waguinho Alencar.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Se Shakespeare fosse Brasileiro diria



Não chame o meu amor de Idolatria;
Quando me sobra o desprezo,
Quando na real, o ator que é ruim,
Ou que fica no veneno;

Mas se dar bem, também tiro dessa cena;
E na virada, está toda a jogada,
Estou achando valor no desprezo,
Me tirando, chego junto a ti;

É maldade, se ligar só no medo,
Em algumas ações descontroladas,
Abismado pelo próprio tamanho;
Tú é o meu rabisco de grafite,

Oficial, exagerada, de elite,
Estou contigo colado agora;
Boto fé, juro que é de bem,
Falando sem abrir a boca;

Mais que falatório, o que mais acontece?
A única coisa tira o desprezo,
'Linda, e muito', isso falei;
Por isso toda toada, falei;

Falei a todos, e ninguém ouviu,
Daqui a eternidade, dei uns grito,
Perfurando o peito até atravessar,
Derramei em você amor;

Acredite, um sinal de timidez fica escondido;
Estou sabendo do meu vacilo,
Furo minha própria carne e me denigro,
Assim é a prova do meu amor;

Só aprendi a falar assim;
Te encorajo e compartilho,
É por ti que me desdobro,
Pois quando tu ganha, eu ganho. 

Waguinho Alencar.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

De um Lado para o Outro



Contemporâneo, antiquado;
Morando na rua ou sobrado;
Atravessando ruas e lagos;
Pleno movimento parado;

Iceberg motivado;
Abelha solitária;
Um vulcão enterrado;
Uma nota desgarrada;

Uma formiga com sono;
Urso polar com frio;
Leão domesticado;
Uma selva vazia;

O dia sem luz;
A Noite mais iluminada;
Um papel sem valor;
O registro da dor.

Waguinho Alencar.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

De Verdade



Sim, sim, sim, pode vir;
Espero descobrir e ver;
Esperando o que está por vir;
Sem me assustar e pode ser;

De verdade, estou afim;
Sou de ver, verdade;
Eu chamei, criei e vim,
Nadei de verdade;

Chamei de verdade a mudança;
Procurando a mudança sem saber
Criei a atitude e a semelhança;
Pedi pra conferir e ver o que há de ser;

Inspirado, motivado a vencer;
De verdade, eu sou de verdade;
Em pensar que poderia perder;
A humanidade, a entidade e o ser;

Trombei, deslizei em outros sem saber;
Então não desviar virou prazer;
Ao derrubar, escureci o meu ser;
Crescer a qualquer custo significa perder;

Demorei pra saber, como voltar a crescer;
Ao encontrar o meu redentor, pude ver;
Apenas o seu sacrifício me fez entender;
Basta tê-lo para me fortalecer;

Retomei minha caminhada;
Realizando, votei a viver;
Oportunidades surgem na estrada;
De verdade sempre pude ser;

Mais alto vou chegar;
Sem esquecer quem posso levar;
Junto comigo, irmãos irão chegar;
Muito ainda, tenho para caminhar.


Waguinho Alencar.
 

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