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sábado, 2 de abril de 2011

Desprezo

Você mudou;
 Me abandonou;
Sem pudor, me apresentou;
 Um novo prato sem sabor;

A ver navios em plena Paulista;
Sem delírios na vista;
Na seca cena de abandono;
Sem reação ou contorno;

Já estava em outra, assim falou
Nem pra respirar parou;
Como noticia de morte;
Falou e partiu;

Décimo quinto andar;
Parecia uma queda a me convidar;
Mas desta forma a dor pode parar;
Só quem está vivo pode se curar;

Eu preciso mesmo é me retomar ;
Sem você posso continuar a ganhar;
E a minha vitória eu posso te entregar;
Em uma bandeja pra você assinar;

Quero sentir o desprezo nos seus olhos me levantar;
Quero sentir o efeito contrário que você queria causar;
O meu diploma vai ser você se revoltar;
Precisa mais de uma como você pra vim me derrubar;

Apostei e você sim;
Fim altas promessas muito afim;
De realizar mesmo que fosse até o meu fim;
Mas nunca imaginei você se voltar contra mim;

Não, na mão não sou melhor que ninguém;
Por que na frente do espelho foi onde eu sempre treinei;
 E a cara feia do outro lado nunca caiu;
Sempre me senti o máximo por quebrar um cara que não caia mesmo estando em pedaços.
Waguinho Alencar.

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