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terça-feira, 12 de abril de 2011

Vozes

Muitas vozes na minha cabeça;
Me dizem nada com nada, Inclusive agora;
Dizendo várias coisas, tumulto à beça;
Milhares de palavras por hora;

Sem noção ou razão;
Nunca escutei a voz do coração;
Quão bom é poder escutar sem assimilação?
Sem a responsabilidade de dizer não;

Deixei-me levar, e a voz disse vai lá!
Eu fui e me fiz apresentar, com você quis estar;
As vozes me dão a liberdade fácil de conquistar;
Muito agradável de lidar;

Consequências não podem existir;
As vozes contaminam e não saem de mim;
Quando dou ouvido a elas mais forte podem vir;
Agora estou eu aqui parecendo um zumbi;

Pedi pra me destruir,
Dominar a partir daqui;
Guiado é fácil partir;
Vou como se fosse um Colibri;

Como um novo dialeto;
Escuto palavras sem nexo;
Entregue e asséptico;
Um novo homem elétrico;

Sentimento congênito;
Impermeavelmente permanente;
Sem carregar nada como progênito;
Frio, fui morto gradualmente;

Vozes hoje minhas;
Promessas hoje minhas;
Consequências hoje minhas;
Vida ou morte hoje minha.
Waguinho Alencar.

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