Peixe fora d’água claro que não;
Pele de anfíbio é a minha solução;
Sou de água salgada, mas vivo com o ar;
Com isso é fácil se adaptar;
Junto em um ser várias características;
Um conjunto único sem estatísticas;
Sem estudo, sem solução;
Minha inexplicável situação;
Longe do meu habitat estou;
Mesmo assim não esqueci quem sou;
Igual a uma pá de bandeirante;
Vou seguindo sempre avante;
Hoje estou escrevendo e pá;
Se uma mina rolar?
Não sou de negar;
Muito menos de amarelar;
Como te digo eu vim foi pra honrar;
E nesse parâmetro nem precisa julgar;
Não sou malandro, nem cafajeste;
Ma pinto e bordo em todos os testes;
Qual que é então;
Vai precisar de alguma solução?
Nunca pode se conta com um vacilão;
Sempre administrei bem a minha relação;
Desde cedo só conto com os firmeza;
Desde cedo aprendi a separar as impurezas;
Se estiver contaminado pode vazar;
Sai da minha pista que aqui não há;
Espaço para malandro se criar;
Não venha roubar o meu ar;
Tenho muita responsa pra passar;
Minha intenção sempre é honrar.
Waguinho Alencar.
Li alguns poemas e gostei. Principalmente porque a sua poesia é diferente, tem um cunho muito pessoal.
ResponderExcluirVoltarei para ler com mais atenção.
Agradeço a sua vista, volte sempre.
Já vi que tem o meu link. Retribuirei com muito gosto.
Abraço.
Obrigado Nilson, gostei da sua análise e fico feliz em ser diferente, mostrar várias faces da rima e poesia é o sentido. volte sempre e estarei retribuindo as visitas em seu blog, que diga-se de passagem tem uma qualidade altissima.abç.
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