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domingo, 17 de abril de 2011

Instinto Solitário

Participo do grupo de um homem só;
Como se fosse um exército fiel, só;
Compartilho todas as informações comigo só;
Assimilo as regras impostas para mim, só;

A solidão é companheira;
A mesma que me deixa sem ar;
Minha sensação mais costumeira;
Falo tudo que quero mesmo sem falar;

Não tenho necessidades;
Supro com facilidades;
Aplico as próprias penalidades;
Não provo da minha fragilidade;

Descrevo a situação;
Com fácil assimilação;
Julgo-me de fácil condução;
Solitário, como condenação;

Em dias normais tenho amigos sim;
Participo com grupos de festim;
Ninguém aparece para me ver;
Com o palco montado fico no camarim;

Sou estrela apenas na rua;
Onde o deserto, represento;
Faço uso da luz da lua;
Sigo minha caminhada ao fim, atento;

Não existe diferença;
Entre o sol e a lua;
Não vejo como doença;
Só, a noite me situa;

Sempre vejo a hora de vestir a manta;
Minha solidão sóbria me encanta;
A hipnose do dia-a-dia abrilhanta;
Espero enquanto meu instinto agiganta.
Waguinho Alencar.

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